sábado, 31 de julho de 2010

Comer Chocolate Preto Reduz a Pressão Arterial


Pesquisadores da Universidade de Adelaide (Austrália) dizem que as pessoas com hipertensão pode reduzir “significativamente” a sua pressão arterial por comer chocolate preto, como foi publicados na última edição da revista BMC Medicine.
Os pesquisadores analisaram 15 estudos sobre os efeitos de flavonóides, compostos de chocolate que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, mostrando que eles aumentam a formação de óxido nítrico sintase, que promove a vasodilatação e, portanto, pode reduzir a pressão arterial.
Assim, foi observado que conseguiram reduzir a pressão sistólica por 5 milímetros de mercúrio (mmHg), uma diminuição significativa em comparação com os efeitos de 30 minutos de exercícios para emagrecer (entre 4 e 9 mmHg), que, teoricamente, poderia reduzir o risco de um evento cardiovascular em 20% em cinco anos.
Além disso, como explica Karin Ried, diretor da pesquisa, ver como ele conseguiu reduzir a pressão arterial em hipertensos, mas não naqueles com pressão arterial normal. Os pesquisadores, em qualquer caso, elas são cautelosas e asseguram que “a viabilidade de chocolate ou cacau,com o tratamento a longo prazo ainda é questionável”, acrescentou Ried.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Piercing


"Piercing", uma novidade? O "piercing"  é utilizado a alguns séculos por civilizações antigas como no Egito, Índia, África e outros povos, por razões religiosas, culturais, políticas e como adorno. No mundo moderno eles ganharam força através do movimento "hippie" dos anos 60 e 70, posteriormente pelos "punks" nos anos 80 e 90. Em meados dos anos 90, o "piercing" ganhou espaço entre os adolescentes no Brasil. Um aspecto interessante do usuário deste adorno, é que normalmente a  pessoa coloca vários "piercings" espalhados. A colocação na boca tem crescido nos últimos tempos, podendo provocar uma série de complicações.
Na boca, as regiões onde mais se coloca o "piercing" são a língua e o freio lingual. Outros locais, como o lábio inferior, são áreas anatômicas menos utilizadas, em função do desconforto provocado pelo metal. Os "piercings" são geralmente feitos de titânio, ouro ou aço cirúrgico,. Esses materiais apresentam boa biocompatibilidade, especialmente o titânio, usado inclusive nos implantes dentários. 
Os riscos: São vários os malefícios provocados pelo uso dos "piercings" na boca e mais especificamente na língua, onde ele é mais usado. Do ponto de vista local, os "piercings" podem provocar alergias, fratura nos dentes, periodontites, halitose (mal hálito), infecções locais, inflamação severa da língua, alteração da fala, trauma no palato, hemorragias e outras conseqüências que estão sendo pesquisadas. A literatura faz citações de hemorragias intensas quando da colocação dos "piercings". Por outro lado a literatura internacional relaciona o "piercing" com hepatite, cefaléia, tétano, asfixia, choque anafilático, septicemia, endocardite e até mesmo AIDS.
Em recente publicação da clínica Mayo de Rochester (USA), foi relacionado o uso de "piercing" bucal com endocardite infecciosa. Em um trabalho realizado na Alemanha, em 2000, com 273 pessoas portadoras de "piercings" na boca, foram verificadas alterações em 25% dos casos. A revista odontológica americana "JADA" de maior credibilidade no mundo, em janeiro de 2001, relaciona o "piercing" na boca com hepatite B, C, D, G, AIDS e endocardite. A escola de Odontologia de Nova Jersey publicou na revista General Dentistry (2001) um artigo intitulado "Piercings podem provocar doenças fatais".
Câncer bucal: é bom esclarecer que o câncer bucal está relacionado a condições multifatoriais, como o fumo, álcool, agentes biológicos, resistência do hospedeiro, entre outros fatores, e o trauma crônico. Neste particular, a participação agressiva do "piercing", que é um trauma crônico, é fundamental. O INCA (Instituto Nacional do Câncer) coloca o trauma crônico como um fator cancerizável. É inquestionável que para quem fuma, bebe e usa "piercing" as chances de câncer aumentam.

Cancer de Piercing

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sintomas hepatite

Como vimos na seção definição da hepatite, os sintomas se dão geralmente em função do tipo de hepatite. Alguns sintomas são comuns a todos os tipos, é o caso da icterícia (mais conhecida como o amarelão).
A icterícia é a coloração amarelada da pele, das mucosas e do branco do olho. Os sintomas dos diferentes tipos de hepatite estão detalhados abaixo.
- A hepatite A: Em geral, a infecção aguda passa despercebida em crianças, o que não ocorre em adultos (em dois terços dos casos).
A evolução ocorre em três fases:
- Sintomas pseudo-gripais: febre, dores nas articulações e nos músculos.
- Fase ictérica com uma grande fadiga (=astenia). Essa fase dura cerca de duas semanas. A fase ictérica é caracterizada pela urina escurecida, as fezes esbranquiçadas, náuseas e perde de apetite.
- Fase de convalescência: dura de duas a seis semanas (ou mais), com o desaparecimento progressivo dos sinais, com exceção da fadiga, que pode persistir.
- A hepatite B: em geral, 25% das hepatites B são sintomáticas. Os sintomas são equivalentes aos da hepatite A. Ver: sintomas hepatite B

A hepatite C: em geral, apenas 5 a 10% das hepatites C agudas são sintomáticas. Os sintomas são equivalentes ao da hepatite A. Ver: sintomas hepatite C

- A hepatite alcoólica aguda: pode também ser assintomática. No entanto, os sinais mais freqüentes sã a febre, o inchaço do fígado e a icterícia.

- As hepatites crônicas. Em geral, observamos os mesmos sintomas da hepatite aguda: dores abdominais, fadiga, icterícia.